Nota de Abertura

Este blog tem como propósito a divulgação das minhas idéias culinárias, tentando fazer ”crescer água na boca” a todos os que o visitam bem como anunciar a minha disponibilidade para executar estas e outras sugestões na sua própria casa ou por encomenda, se assim o desejar.

Tiro as minhas idéias de várias fontes, tais como: blogs, sites, livros, revistas, receitas antigas de família, etc.; mas também, de pratos que vou degustando em casa de amigos, restaurantes, etc.

Tenho o defeito, ou a virtude quiçá, de normalmente cozinhar “a olho”, pelo que me é difícil apresentar receitas da forma tradicional, mas, acreditem, o resultado é quase sempre muito bom.

O maior desafio que um cozinheiro tem no seu dia-a-dia é abrir o frigorifico ou a despensa, e com o que lá está elaborar uma refeição deliciosa. Não é fácil, mas é um desafio que assumo quase diáriamente em casa.

Espero que gostem e fico à espera de comentário e sugestões.

Bem hajam.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Rabo de Boi

Esta receita tem uma história muito curiosa. Durante uma semana de férias, na região de Marbelha, na 1ª noite, resolvemos jantar no restaurante do hotel onde ficámos alojados.

Ao olhar para a ementa, cheia de banalidades para turista ver, a única coisa que me fez salivar, qual cão de Pavlov foi o “Rabo de Toro”. Nem hesitei, enquanto que o resto da família se quedou por coisas como pizzas, spagetti e afins.

O prato, bem servido, com 3 generosos pedaços do dito, acompanhados por legumes (cenoura e feijão verde) cozidos ao vapor e arroz basmati muito solto e aromático. Foi um festim para as minhas papilas gustativas.

Chegado a Lisboa, não descansei enquanto não consegui comprar o tal rabo de toro ou de boi. Infelizmente a maior parte dos talhos não tem em stock. Só mesmo por encomenda.

Assim que o consegui, pus mãos à obra e tentei recriar aquilo que tinha comido em Espanha. O resultado foi magnífico. Um rabo de boi estufado com cebola, courgete e beringela, em que os legumes juntamente com o caldo da cozedura da carne é passado pela varinha mágica formando um molho, ao mesmo tempo espesso e aveludado, com um sabor e aroma magníficos.

Costumo acompanhá-lo com os tais legumes ao vapor e arroz basmati embora aqui possa haver muitas “nuances”.

Acreditem. Este prato é de comer e chorar por mais. Os sentidos agradecem.

Bacalhau à Lafões




Dizem que há 1001 maneiras de cozinhar bacalhau. Na minha opinião, esta é, a melhor de todas. Quem tiver a oportunidade de degustar esta receita lembrar-se-á dela para sempre.

A partir de postas altas, de lasca fácil e demolhado com cuidado para ter sal qb, o bacalhau é panado e assado no forno em vez de frito como os usuais panados.

É uma receita, da qual não sei o origem, visto que, desde que me lembro de ter dentes tive a sorte de apreciar esta receita em casa dos meus pais e sempre com a nota máxima atribuida pelas minhas papilas gustativas.

É um bacalhau panado e assado do forno que usualmente é acompanhado por batatinhas e cebolinhas também assadas que torna esta receita inesquecível.